
caninos do mundo
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Cairn terrier
Cairn terrier, originário da Escócia, é uma raça de cães antes chamados de skyes terriers de pelo curto. Considerado dócil, apesar de ousado, e que não requer muitos cuidados, seu nome atual foi inspirado em sua função de afugentar pragas e presas escondidas nas pilhas de pedras denominadas cairns. Classificados comos animais alegres, travessos e autoritários, adaptam-se facilmente a famílias que vivem tanto no campo quanto na cidade e cujos membros sejam ativos. De pelagem dupla, dura, felpuda e de cores variadas, tem o corpo quadrado e robusto. Com predileção por latir, é um cão de fácil adestramento, apesar de precisar ser supervisionado em um primeiro contato com uma criança. Entre os cães mais famosos desta raça está Totó, companheiro de Dorothy em O Mágico de Oz.1

buldogue campeiro
O buldogue campeiro (também bulldog campeiro) é uma raça de cão que nasceu a partir do antigo buldogue inglês (raça já extinta), que sendo selecionado na lida com o gado por peões nas regiões sul e centro-oste do Brasil, se tornou um cão de trabalho adaptado às condições regionais.
Esta raça já foi extremamente comum no Estado do Mato Grosso do Sul e no sul do Brasil até o fim da década de 60, onde desempenhava largamente o papel de cão boiadeiro em fazendas e em matadouros, capturando e dominando o gado ou suíno que havia se desgarrado do grupo ou os mais ariscos. Na década de 70 esteve em via de extinção devido à introdução de novas leis e medidas sanitárias (e sua aplicação mais efetiva), mas voltou a ter expressividade após um duro trabalho de resgate liderado pelo cinófilo Ralf Schein Bender.
História[editar]
Antigo buldogue inglês.
O antigo buldogue inglês foi bastante comum, encontrado em boa parte da Europa Ocidental durante a segunda metade do século XIX, ao ponto de em estados como o Vaticano existir legislação própria para regulamentar o trânsito desse tipo de animal em vias públicas.
Simultaneamente, despertava em setores abastados da sociedade européia o interesse no desenvolvimento sério da criação e conformação de várias raças distintas: todas derivadas do antigo buldogue inglês, como o buldogue inglês moderno e o bulldog francês.
No Brasil a imigração européia (alemães, italianos, poloneses, etc.), que foi incentivada em vários momentos durante o início do século XIX e meado do século XX, trouxe além de seres humanos, muitos animais, dentre estes, cães, certamente muitos do tipo buldogue, como o próprio antigo buldogue inglês.
Ao passo que nesta época, na Europa, com algumas exceções, a orientação em busca da padronização da maior parte das raças pautava-se principalmente na beleza, já os animais trazidos para o novo mundo tinham que provar na labuta diária sua eficiência e excelência física, além do ótimo temperamento que deveriam conservar e desenvolver, sendo portanto selecionados e procriados de maneiras diversas, gerando raças distintas daquelas que surgiam na Europa na mesma época.
Assim, esse tipo de cachorro buldogue em terras brasileiras se preservou, sobretudo, graças ao seu talento para a guarda e o trabalho com gado, os melhores cães para o trabalho de submeter bois e porcos eram os mais apreciados, e também aqueles que sabiam guardar a carroça e o cavalo do tropeiro enquanto este descansava, conservou os traços funcionais de seu antecessor, o antigo buldogue inglês, podendo arrastar porcos pelas orelhas até o local do abate ou dominar sozinho um boi arisco de até 400 kg,1 esta aptidão foi muito utilizada em antigos abatedouros da região sul e da região onde hoje é o Estado do Mato Grosso do Sul, nestes estabelecimentos, foram utilizados para subjugar gado e porcos no momento do abate. Porém com o desenvolvimento destas atividades, medidas da vigilância sanitária impediram o uso de cães nestes estabelecimentos, e com o também desenvolvimento da pecuária, estes cães tiveram seu uso cada vez menor, e com isto chegaram a quase extinção.
No final da década de 70, este cão estava em via de extinção, então o cinófilo Ralf Schein Bender começou um trabalho de resgate destes cães, que veio a ser concretizado em 2001 quando a CBKC passou a reconhecer a raça buldogue campeiro.
Aparência[editar]
Cão de compleição média, muito robusto e ligeiramente pesado para sua altura (atarracado). Focinho curto (devendo ter do comprimento do crânio), orelhas pequenas, pendentes, inseridas altas na cabeça e voltadas para trás. Cauda preferencialmente curta e torta. Pelo liso, curto, e todas as cores são aceitas - Há cães inteiramente brancos, mas isto o desfavorece quando utilizado para o trabalho. Peso: entre 35 a 45 kg, aproximadamente. Altura: entre 48 a 58 cm na cernelha.
Temperamento[editar]
Destaca-se pela fidelidade ao dono, facilidade de adaptação e principalmente pela afetuosidade com crianças2 . Sua rusticidade e coragem o tornam ótimo guardião.
Pelo seu amor às pessoas de sua convivência, pode ser um pouco ciumento.
Desconfiado com estranhos, tranquilo, não é conhecido por latir sem necessidade. Necessita de algum exercício diário, se não utilizado diretamente na lida com gado ou outro tipo de trabalho, aliás a lida rural é uma função em que tem excelente destaque.
Saúde[editar]
O buldogue campeiro é uma raça rústica, e, apesar de muitos exemplares apresentarem displasia coxofemural severa, poucos são os que apresentam algum tipo de incômodo por serem portadores desta condição. Até a pouquíssimo tempo atrás a displasia não era sequer conhecida por muitos criadores e proprietários, que só vieram a começar o controle desta doença genética após a incrível constatação de que esta doença não era rara ou incomum. Exceto por isto, que no buldogue campeiro nem mesmo chega a ser um problema, não há outras doenças específicas do buldogue campeiro que o acometam em larga escala. Recomenda-se a prevenção de parasitas externos e internos através da vermifugação e de doenças infecto-contagiosas através da vacinação.

buldogue francês
O buldogue francês (em francês: Bouledogue Français) ou bulldog1 é um cão de companhia de pequeno porte oriundo da França. Sua história está ligada a marginalização britânica que sofreu durante o século XIX. Naquela época o buldogue existia em apenas um tamanho na Grã-Bretanha, já que os exemplares nascidos menores eram rejeitados. Levados à França, estes pequenos encontraram maior liberdade para se desenvolverem. Foram criados primeiramente para caçarem ratos, mas após figurarem em pinturas de DegasToulouse-Lautrec, tornaram-se populares inclusive na Inglaterra. De personalidade dita entusiástica e travessa, tornou-se um canino da moda, bem como o principal companheiro de cocheiros e açogueiros.2
Fisicamente pode atingir os 31 cm e pesar 12,5 kg. Sua pelagem é bastante curta, grossa e de aspecto brilhante, podendo ainda apresentar-se em quatro diferentes cores: fulvo, malhado, vermelho tigrado e preto tigrado. Entre seus principais problemas de saúde estão os oculares e respiratórios (braquicefalia), que o tornam um cão de cuidados caros; e o superaquecimento, sendo então recomendada atenção especial para água.2

buldogue
O buldogue (em inglês: English Bulldog: bull - "touro" e dog - "cão"), é uma raça oriunda da Inglaterra. Sua origem não é muito certa, embora saiba-se que até meados do século XVIII seus exemplares, mais altos e ágeis, eram utilizados em combates contra touros. Quando estes embates foram proibidos, o buldogue visto hoje como cão de companhia, foi salvo por fiéis criadores. A razão para tal afirmação é a de que interferências em seus cruzamentos, que geraram o físico diminuto atual, o impediam de reproduzir-se sozinho. Um exemplo disto é o seu nariz: voltado para cima, dificulta o resfriamento do ar e leva o animal ao superaquecimento, além de restringir sua energia para acasalar-se. Seu dito perfeito físico de lutador também não o ajudava com os cachorros. As fêmeas não eram bem sucedidas em partos naturais, uma vez que suas pernas tortas (excelentes para driblar os adversários), impediam que seus ossos dilatassem a ponto de proporcionar a passagem dos filhotes. Sua personalidade é descrita como brincalhona e afetuosa, apesar da face brava.1 2

broholmer
A broholmer, inicialmente conhecida como uma variação de mastiff, é uma raça canina que ficou oficialmente extinta quando o último cão, registrado em 1910, morreu. O declive acentuado desta e de outras raças foi devido a invasão viking na Dinamarca, Suécia e Noruega um século antes. Em 1974, membros do Kennel Club da Dinamarca recriaram a raça broholmer para companhia. Neste país está a maioria dos exemplares. Classificada como uma raça gigante, seu peso varia entre 40 kg e 70 kg, e seu adestramento é considerado não muito fácil.1

braco de Burbônia
A braco de Burbônia (em francês: Braque du Bourbonnais) é uma raça canina originária da província de Burbônia, na França. Sua descendência possivelmente venha de um pointer espanhol.1 Aparentemente conhecido desde do século XVI, foi descrito em História Natural d’Aldovrandi como um caçador companheiro. Na década de 1930, a raça quase foi extinta, após novas exigências de padronização. Revitalizada mais de quarenta anos depois, tem seu porte físico descrito como o de um verdadeiro caçador: robusto, compato e musculoso. Sua pelagem é curta e apresenta a branca com manchas em marrom ou fulvas, em suas diversas tonalidades. Seu temperamento é descrito como gentil e carinhoso, fácil de manter como canino de estimação. Para a caça, sua inteligência o destaca, pois ela garante sua adaptação as mais diversas situações.2

segunda-feira, 29 de julho de 2013
braco de auvernia
Braco de Auvérnia (em francês: Braque d'Auvergne) é uma raça canina originária da região da Auvérnia, província histórica no centro-sul da França. Apesar do local de origem ter sido atribuído a nação europeia, pouco sabe-se de sua origem. De acordo com alguns historiadores, a raça teria "nascido" na Idade Média pelas mãos dos Templários. Entretanto, para outros, ela teria surgido na região de Malta e migrado para Auvérnia durante as batalhas e campanhas napoleônicas. Após sucessivos cruzamentos artificiais, estes caninos mudaram bastante a aparência através dos séculos, tanto no tamanho, quanto nas cores da pelagem. Quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial, foi reconstruída e redefinida. Fisicamente pode chegar a pesar 25 kg e medir 63 cm.1

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