quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cairn terrier

Cairn terrier, originário da Escócia, é uma raça de cães antes chamados de skyes terriers de pelo curto. Considerado dócil, apesar de ousado, e que não requer muitos cuidados, seu nome atual foi inspirado em sua função de afugentar pragas e presas escondidas nas pilhas de pedras denominadas cairns. Classificados comos animais alegres, travessos e autoritários, adaptam-se facilmente a famílias que vivem tanto no campo quanto na cidade e cujos membros sejam ativos. De pelagem dupla, dura, felpuda e de cores variadas, tem o corpo quadrado e robusto. Com predileção por latir, é um cão de fácil adestramento, apesar de precisar ser supervisionado em um primeiro contato com uma criança. Entre os cães mais famosos desta raça está Totó, companheiro de Dorothy em O Mágico de Oz.1

buldogue campeiro

O buldogue campeiro (também bulldog campeiro) é uma raça de cão que nasceu a partir do antigo buldogue inglês (raça já extinta), que sendo selecionado na lida com o gado por peões nas regiões sul e centro-oste do Brasil, se tornou um cão de trabalho adaptado às condições regionais. Esta raça já foi extremamente comum no Estado do Mato Grosso do Sul e no sul do Brasil até o fim da década de 60, onde desempenhava largamente o papel de cão boiadeiro em fazendas e em matadouros, capturando e dominando o gado ou suíno que havia se desgarrado do grupo ou os mais ariscos. Na década de 70 esteve em via de extinção devido à introdução de novas leis e medidas sanitárias (e sua aplicação mais efetiva), mas voltou a ter expressividade após um duro trabalho de resgate liderado pelo cinófilo Ralf Schein Bender. História[editar] Antigo buldogue inglês. O antigo buldogue inglês foi bastante comum, encontrado em boa parte da Europa Ocidental durante a segunda metade do século XIX, ao ponto de em estados como o Vaticano existir legislação própria para regulamentar o trânsito desse tipo de animal em vias públicas. Simultaneamente, despertava em setores abastados da sociedade européia o interesse no desenvolvimento sério da criação e conformação de várias raças distintas: todas derivadas do antigo buldogue inglês, como o buldogue inglês moderno e o bulldog francês. No Brasil a imigração européia (alemães, italianos, poloneses, etc.), que foi incentivada em vários momentos durante o início do século XIX e meado do século XX, trouxe além de seres humanos, muitos animais, dentre estes, cães, certamente muitos do tipo buldogue, como o próprio antigo buldogue inglês. Ao passo que nesta época, na Europa, com algumas exceções, a orientação em busca da padronização da maior parte das raças pautava-se principalmente na beleza, já os animais trazidos para o novo mundo tinham que provar na labuta diária sua eficiência e excelência física, além do ótimo temperamento que deveriam conservar e desenvolver, sendo portanto selecionados e procriados de maneiras diversas, gerando raças distintas daquelas que surgiam na Europa na mesma época. Assim, esse tipo de cachorro buldogue em terras brasileiras se preservou, sobretudo, graças ao seu talento para a guarda e o trabalho com gado, os melhores cães para o trabalho de submeter bois e porcos eram os mais apreciados, e também aqueles que sabiam guardar a carroça e o cavalo do tropeiro enquanto este descansava, conservou os traços funcionais de seu antecessor, o antigo buldogue inglês, podendo arrastar porcos pelas orelhas até o local do abate ou dominar sozinho um boi arisco de até 400 kg,1 esta aptidão foi muito utilizada em antigos abatedouros da região sul e da região onde hoje é o Estado do Mato Grosso do Sul, nestes estabelecimentos, foram utilizados para subjugar gado e porcos no momento do abate. Porém com o desenvolvimento destas atividades, medidas da vigilância sanitária impediram o uso de cães nestes estabelecimentos, e com o também desenvolvimento da pecuária, estes cães tiveram seu uso cada vez menor, e com isto chegaram a quase extinção. No final da década de 70, este cão estava em via de extinção, então o cinófilo Ralf Schein Bender começou um trabalho de resgate destes cães, que veio a ser concretizado em 2001 quando a CBKC passou a reconhecer a raça buldogue campeiro. Aparência[editar] Cão de compleição média, muito robusto e ligeiramente pesado para sua altura (atarracado). Focinho curto (devendo ter do comprimento do crânio), orelhas pequenas, pendentes, inseridas altas na cabeça e voltadas para trás. Cauda preferencialmente curta e torta. Pelo liso, curto, e todas as cores são aceitas - Há cães inteiramente brancos, mas isto o desfavorece quando utilizado para o trabalho. Peso: entre 35 a 45 kg, aproximadamente. Altura: entre 48 a 58 cm na cernelha. Temperamento[editar] Destaca-se pela fidelidade ao dono, facilidade de adaptação e principalmente pela afetuosidade com crianças2 . Sua rusticidade e coragem o tornam ótimo guardião. Pelo seu amor às pessoas de sua convivência, pode ser um pouco ciumento. Desconfiado com estranhos, tranquilo, não é conhecido por latir sem necessidade. Necessita de algum exercício diário, se não utilizado diretamente na lida com gado ou outro tipo de trabalho, aliás a lida rural é uma função em que tem excelente destaque. Saúde[editar] O buldogue campeiro é uma raça rústica, e, apesar de muitos exemplares apresentarem displasia coxofemural severa, poucos são os que apresentam algum tipo de incômodo por serem portadores desta condição. Até a pouquíssimo tempo atrás a displasia não era sequer conhecida por muitos criadores e proprietários, que só vieram a começar o controle desta doença genética após a incrível constatação de que esta doença não era rara ou incomum. Exceto por isto, que no buldogue campeiro nem mesmo chega a ser um problema, não há outras doenças específicas do buldogue campeiro que o acometam em larga escala. Recomenda-se a prevenção de parasitas externos e internos através da vermifugação e de doenças infecto-contagiosas através da vacinação.

buldogue francês

O buldogue francês (em francês: Bouledogue Français) ou bulldog1 é um cão de companhia de pequeno porte oriundo da França. Sua história está ligada a marginalização britânica que sofreu durante o século XIX. Naquela época o buldogue existia em apenas um tamanho na Grã-Bretanha, já que os exemplares nascidos menores eram rejeitados. Levados à França, estes pequenos encontraram maior liberdade para se desenvolverem. Foram criados primeiramente para caçarem ratos, mas após figurarem em pinturas de DegasToulouse-Lautrec, tornaram-se populares inclusive na Inglaterra. De personalidade dita entusiástica e travessa, tornou-se um canino da moda, bem como o principal companheiro de cocheiros e açogueiros.2 Fisicamente pode atingir os 31 cm e pesar 12,5 kg. Sua pelagem é bastante curta, grossa e de aspecto brilhante, podendo ainda apresentar-se em quatro diferentes cores: fulvo, malhado, vermelho tigrado e preto tigrado. Entre seus principais problemas de saúde estão os oculares e respiratórios (braquicefalia), que o tornam um cão de cuidados caros; e o superaquecimento, sendo então recomendada atenção especial para água.2

buldogue

O buldogue (em inglês: English Bulldog: bull - "touro" e dog - "cão"), é uma raça oriunda da Inglaterra. Sua origem não é muito certa, embora saiba-se que até meados do século XVIII seus exemplares, mais altos e ágeis, eram utilizados em combates contra touros. Quando estes embates foram proibidos, o buldogue visto hoje como cão de companhia, foi salvo por fiéis criadores. A razão para tal afirmação é a de que interferências em seus cruzamentos, que geraram o físico diminuto atual, o impediam de reproduzir-se sozinho. Um exemplo disto é o seu nariz: voltado para cima, dificulta o resfriamento do ar e leva o animal ao superaquecimento, além de restringir sua energia para acasalar-se. Seu dito perfeito físico de lutador também não o ajudava com os cachorros. As fêmeas não eram bem sucedidas em partos naturais, uma vez que suas pernas tortas (excelentes para driblar os adversários), impediam que seus ossos dilatassem a ponto de proporcionar a passagem dos filhotes. Sua personalidade é descrita como brincalhona e afetuosa, apesar da face brava.1 2

broholmer

A broholmer, inicialmente conhecida como uma variação de mastiff, é uma raça canina que ficou oficialmente extinta quando o último cão, registrado em 1910, morreu. O declive acentuado desta e de outras raças foi devido a invasão viking na Dinamarca, Suécia e Noruega um século antes. Em 1974, membros do Kennel Club da Dinamarca recriaram a raça broholmer para companhia. Neste país está a maioria dos exemplares. Classificada como uma raça gigante, seu peso varia entre 40 kg e 70 kg, e seu adestramento é considerado não muito fácil.1

braco de Burbônia

A braco de Burbônia (em francês: Braque du Bourbonnais) é uma raça canina originária da província de Burbônia, na França. Sua descendência possivelmente venha de um pointer espanhol.1 Aparentemente conhecido desde do século XVI, foi descrito em História Natural d’Aldovrandi como um caçador companheiro. Na década de 1930, a raça quase foi extinta, após novas exigências de padronização. Revitalizada mais de quarenta anos depois, tem seu porte físico descrito como o de um verdadeiro caçador: robusto, compato e musculoso. Sua pelagem é curta e apresenta a branca com manchas em marrom ou fulvas, em suas diversas tonalidades. Seu temperamento é descrito como gentil e carinhoso, fácil de manter como canino de estimação. Para a caça, sua inteligência o destaca, pois ela garante sua adaptação as mais diversas situações.2

segunda-feira, 29 de julho de 2013

braco de auvernia

Braco de Auvérnia (em francês: Braque d'Auvergne) é uma raça canina originária da região da Auvérnia, província histórica no centro-sul da França. Apesar do local de origem ter sido atribuído a nação europeia, pouco sabe-se de sua origem. De acordo com alguns historiadores, a raça teria "nascido" na Idade Média pelas mãos dos Templários. Entretanto, para outros, ela teria surgido na região de Malta e migrado para Auvérnia durante as batalhas e campanhas napoleônicas. Após sucessivos cruzamentos artificiais, estes caninos mudaram bastante a aparência através dos séculos, tanto no tamanho, quanto nas cores da pelagem. Quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial, foi reconstruída e redefinida. Fisicamente pode chegar a pesar 25 kg e medir 63 cm.1

domingo, 28 de julho de 2013

braco hungaro

O braco húngaro (em húngaro: drótszőrű magyar vizsla) é uma raça descrita pela primeira vez em 1501, como resultado de duas outras raças já extintas: o turkish yellow e o pannonian hound. Usados em caçadas e na falcoaria, foram os cães da aristocracia, o que quase os levou à extinção quando os comunistas assumiram a nação após a Segunda Guerra Mundial. Levados ao Canadá e aos Estados Unidos, retornou ao seu país de origem como animal de companhia, dito calmo e afetuoso, cujo adestramento é classificado como fácil. Entre ele e sua variedade de pêlo curto, reside apenas a pelagem, já que alguns registros tratam as duas como iguais.1

braco alemão

Braco alemão (em alemão: Deutsch Kurzhaar) é uma raça de cães desenvolvida na Alemanha por volta do século XVII pelos caçadores flamengos.[carece de fontes] Até a década de 1800 seus exemplares eram tidos como atarracados, o que levou ao cruzamentos com pointers ingleses na busca por animais mais leves, atléticos e de musculatura forte. Estes são considerados farejadores excepcionais, recolhedores de presas e pragas, como raposas e guaxinins. Na história deste canino destaca-se o fato de participar do Campeonato Mundial de Corrida de Pulka como uma das raças mais comuns, no qual puxa trenós seguido por seu parceiro em um esqui.1 Fisicamente pode chegar aos 65 cm e pesar 30 kg. Sua pelagem é curta, grossa e áspera ao toque, embora seja de fácil cuidado. Acredita-se ainda que exista vantagem para se efetuar a caudectomia em cães de trabalho, embora seja desaconselhada em animais criados para companhia.1

brabancon

boykin spaniel

Boykin spaniel é uma raça de cães. Características Dócil, amável e bastante obediente. Assim é a raça Boykin Spaniel que é considerada bastante companheira, inteligente e leal. Outra característica marcante desse cachorro são os olhos amarelados que olham fixamente. O seu revestimento é impermeável e geralmente ondulado, porém, os pelos lisos também são aceitos. Por ter pelagem comprida, a raça precisa de escovações diárias para que os pelos não fiquem embaraçados. Geralmente aparecem na cor marrom escura. Esse animal mede cerca de 38 a 46 centímetros. Seu peso varia entre 11 a 18 quilos. Sua expectativa de vida varia entre 14 e 16 anos. São excelentes nadadores e adoram sempre brincar com água. Por ser uma característica do spaniel, são comuns as infecções de ouvido, por isso, sempre que o cachorro brincar com água ou for tomar banho, precisa que as orelhas sejam limpas e secas de forma correta para que não ocorram problemas posteriores. O animal é um bom farejador. Se sentir o cheiro de alguma coisa que tem interesse, é capaz de ficar andando durante horas. O problema é o animal acabar se perdendo e não saber voltar. Origem[editar] Por volta do início do século XX, apareceu um cachorro com características parecidas com o atual Boykin Spaniel. Na época, descobriu-se a grande habilidade da raça para a caça. Não se sabe ao certo que raça era essa, mas acredita-se que o Boykin é o resultado de cruzamentos entre as raças Água Spaniel Americano, Springer Spaniel, Ponteiros e Retrievers. Nos Estados Unidos, a raça é bastante popular, principalmente por ser um bom farejador.

boxer

Boxer (em alemão: Deutscher Boxer) é uma raça canina oriunda da Alemanha. Aparentemente foram gerados através de cruzamentos entre os brabants bullenbeisser da Bélgica e cães semelhantes de Danzig, ainda que se considere o buldogue inglês como um de seus antecessores. Estes caninos - os mais altos das raças de cara achatada - são considerados eternas crianças, embora desconfiados e cautelosos com estranhos. Segundo estudos, o boxer é, em pensamento e atitudes, uma criança de três anos, sendo considerado então a companhia perfeita para famílias ativas, apesar da aparência de cão de guarda. O boxer, mesmo aparentando força no alto de seus 32 kg e 63 cm, é um cão de saúde frágil, o que resulta em uma expectativa de vida abaixo da média: a caudectomia gera alterações nas vértebras do animal ao redor do osso sacro; o câncer vitima mais boxers que qualquer outra raça canina; sua face achatada gera dificuldades respiratórias; e as doenças cardíacas também são outra preocupação.1

boiadeiro de flanders

Boiadeiro de Flandres (em francês: Bouvier des Flandres, em alemão: Vlaamse Koehond e em neerlandês: Toucheur de Bouef) é uma raça canina oriunda da região de Flanders, parte belga, parte francesa. De acordo com estudos, os boiadeiros e condutores de gado buscavam um cão com aptidões para este tipo de trabalho, selecionando os mais fortes e obedientes. Descendente destes cães, os boiadeiros de Flanders foram usados como condutores, como batedores e animais de tração. Sem ser mais necessário para estas funções, passou a ser empregado como cão de guarda, de defesa e policial, em virtude de sua inteligência, bom olfato, força e iniciativa. Robusto e de pelagem que varia entre o negro, cinza, tigrado ou encarvoado, pode chegar a pesar 40 kg e medir 69 cm.1

boston terrier

Boston terrier é uma raça canina oriunda dos Estados Unidos. Sua origem, bem como a de outras raças, é controversa. Enquanto alguns historiadores afirmam que estes caninos foram totalmente desenvolvidos pelos norte-americanos, outros afirmam que foram desenvolvidos em Boston, porém, não pelas mãos estadunidenses. Outro ponto em discussão seria o número de raças envolvidas nos cruzamentos que geraram o Boston. Ao passo que uns acreditam ser ele o resultado dos acasalamentos entre bull terriers e buldogues, outros acreditam que o boxer foi envolvido nestes cruzamentos. A despeito disso, sua origem foi creditada a nação da América do Norte. Canino de personalidade adaptável a ambientes menores, é bom animal de companhia. Todavia, no ranking de inteligência canina, ocupa a 54ª posição em 79, o que representar resistência ao adestramento de obediência a donos inexperientes.1

borzoi

Borzoi é uma raça canina oriunda da Rússia. Conhecido desde a Idade Média russa, foi a raça preferida dos nobres para caçadas e corridas. No século XV, cruzamentos seletivos aumentaram o tamanho e a pelagem para aperfeiçoarem o desempenho destes caninos em temperaturas mais baixas, além de terem criado sete diferentes variações, entre as quais a mais assemelhada com o moderno borzoi, chamada perchino. Os exemplares desta raça eram dados pelo czar da época aos seus visitantes. Todavia, durante a Revolução Russa, muitos borzois foram mortos por serem associados a nobreza e a aristocracia. Levada aos Estados Unidos, seu número aumentou rapidamente, chegando a adquirir o status de cão glamuroso, como companhia de celebridades. Canino de porte grande, apresenta a pelagem longa e encaracolada.1

border terrier

A border terrier, originária do Reino Unido, é uma raça cuja origem não é claramente conhecida. Sabe-se que foi encontrada no fim do século XVIII na fronteira entre a Inglaterra e a Escócia. Em decorrência de sua pouca popularidade, não passou pelos cruzamentos indiscriminados da moda, o que assegurou a manutenção de suas características físicas. Esta raça atinge os 7 kg, tem seus exemplares de pernas longas, que lhe garantem velocidade, o corpo compacto e robusto para caçar raposas em tocas, e a pelagem dura e densa, que os protege do frio e possui cinco variações de cores. Entre as peculiaridades físicas estão a destreza que seus longos membros lhe garantem para segurar objetos. Dito mais calmo que os terriers, o que o torna um bom cão de companhia, tem seu adestramento classificado como dedificuldade mediana.1

border collie

Border collie é uma raça canina desenvolvida na Grã-Bretanha. Criada para ser de pastoreio, esta raça é relativamente recente, com pouco mais de cem anos desde que foi estabelecido o seu padrão. Apesar disso, sua origem não é precisa e a justificativa é a de que seus ancestrais já atuavam como pastores de rebanhos no século XIV. Sua aparência física considerada rústica é o resultado da preocupação com a sua função pastora, atingida ao longo de cruzamentos seletivos. Popular em seu país de origem, é considerado o cão mais inteligente do mundo, de acordo com o livro de Stanley Coren, A Inteligência dos Cães.1

boiadeiro de entlebuch

boiadeiro de Entlebuch[Nota] (em alemão: Entlebucher Sennenhund) é uma raça de cão originária de Entlebuch, vale situado na região de Lucerne e de Berne, na Suíça.1 Raça é conhecida desde a Antiguidade, tem em sua aparência uma provável descendência dos mastiffs romanos, embora seja difícil precisar sua orrigem. Descoberta no século XIX por um juiz de competições e um criador que exploravam os vales suíços, é vista como a menor das raças dos tricolores boiadeiros. Raramente visto fora de sua terra natal, é descrito como um cão de adestramento com dificuldade moderada, forte e compacto, que gosta de agradar ao dono. Tais características o transformaram em um popular cão de companhia.2

boerboel

O Boerboel é uma raça molossóide de cão grande da África do Sul. A palavra "Boerboel" deriva de "boer", a palavra em africâner/holandês: "agricultor"; Boerboel traduz assim como o cão ou "agricultor" ou "cão de Boer". Existe uma longa história de criação do Boerboel na África do Sul, onde o cão foi criado com a finalidade de guardar a herdade. Enquanto não se sabe de onde se originou o cão, postula-se que o cão derivadas de cruzamentos de espécies indígenas Africano com raças trazidas de holandês, francês e britânico colonos. O cão é uma raça mastim pesado com coloração característica de areia com uma máscara preta, e uma altura que varia de 64–70 cm para os machos, e 59-65 para as fêmeas. Este cão é a raça de cão mais protetora que não é agressivo. Eles são obedientes e inteligentes, e têm forte instinto territorial, particularmente em situações domésticas. Por natureza, o Boerboel está confiante e dominante em seu meio ambiente, mas requer companhia humana, se deixados sozinhos por longos períodos regulares, eles podem se tornar destrutivos, imprudente e perigoso como acontece com qualquer animal de grande porte. Índice [esconder] Aparência[editar] Deve ser grande, sólido, forte e bem musculoso. Deve ser um cão impressionante, bem balanceado sem nenhum sinal óbvio de outra raça. Formato facial de um Boerboel. Cabeça Grande e forte. Curta, larga e profunda; simétrica e balanceada. Plana entre as orelhas; o comprimento ideal da cana nasal para os machos é de 10 cm e para as fêmeas, 8 cm. A cana nasal deve ser reta e sem elevações. Região Facial Trufa: narinas grandes e largamente espaçadas. Lábios: devem ser bem pigmentados, não muito carnudos, devendo cobrir os dentes. Maxilares / Dentes: maxilares fortes, retos, largos e bem ajustados. O ideal é uma mordedura em tesoura. Olhos: bem formados, com pálpebras bem pigmentadas, nenhuma protuberância. Arcadas superciliares não proeminentes. Orelhas: de tamanho médio, em forma de “V” e proporcionais à cabeça. Caídas naturalmente próximas à cabeça e posicionadas bastante altas. Um Boerboel macho com 2 anos de vida. Pescoço Forte e musculoso. Barbelas soltas e que se ajustam entre os membros anteriores, formando uma unidade bem balanceada entre a cabeça e o corpo. Tronco Seu comprimento deve estar relacionado ao tamanho do cão. Dorso: forte, com uma linha superior relativamente reta. Peito: deve ser forte, bem musculoso, largo e profundo em relação ao cão e seu corpo, com ampla capacidade torácica. Lombo: bastante curto e bem musculoso. Cauda de preferência cortada (caudas naturais são permitidas). Forma uma unidade com o cão e inserida bastante alta, sem deformidades. Membros Anteriores Pernas: retas, fortes e posicionadas abaixo do corpo com uma ligeira angulação, porém firmes. Ombros: fortes, musculosos e flexíveis. Cotovelos: corretamente direcionadas para a frente, permitindo ao cão uma confortável movimentação. Posteriores Pernas: fortes, musculosas e bem construídas, com uma ligeira angulação, porém firmes. Jarretes: corretamente angulados sob o corpo quando em movimento. Patas: bem almofadadas, notoriamente mais largas na frente; Devem estar corretamente direcionadas para a frente. Movimentação Poderosa, em virtude da boa propulsão dos posteriores. Pelagem Pelo: curto e macio. Cor: qualquer cor é aceita, contanto que uma forte pigmentação esteja presente. Tamanho e Peso Altura na cernelha: machos: 60 – 70 cm, fêmeas: 55 – 65 cm Peso: machos: 60 – 75 kg, fêmeas: 50 – 65 kg Temperamento[editar] Deve ter um bom temperamento com agressividade controlada. Tem que ser inteligente, de natureza firme e equilibrada e ser fiel ao seu dono até a morte. Deve possuir as características de um bom cão de guarda, ser afetuoso com seu dono e especialmente com as crianças. Deve possuir uma enorme autoconfiança.

blue dog lacy

The Dog Lacy ou Blue Dog Lacy [1] é uma raça de cão de trabalho que se originou no Texas em meados do século 19, a única raça do cão ter se originado naquele estado. [2] O Lacy foi reconhecido pela primeira vez em 2001 pelo Texas Senado . Na Resolução do Senado n º 436, a Assembléia Legislativa homenageou a 77 Lacy como "uma verdadeira raça Texas". Em junho de 2005, o governador Rick Perry assinou a legislação adotar o Lacy azul como "a raça oficial Dog Estado do Texas". [2] Aspecto [ edição ] Lacy cães são fortes e rápidos, levemente construído, mas proporcional dentro da relação altura-peso. Altura na cernelha é de 18 a 21 polegadas (46-53 cm). Dependente da altura e condição de trabalho, o peso deve ser de aproximadamente 25 a 45 libras (11 a 20 kg) para as mulheres e 35 a 50 libras (16 a 23 kg) para os homens. [1] As normas enumeradas no Texas Casa Concurrent Resolução n º . 108 são ligeiramente diferentes: altura entre 18 a 25 polegadas (46-64 cm), de peso entre 30 a 50 libras (14-23 kg), mas não foi apenas em 2005 que foi oficial. [2] Cor [ edição ] Embora eles são freqüentemente chamados de LACYS "azul", existem três variedades de cores admissíveis do Lacy. "Azuis" são qualquer tonalidade de cinza de prata luz para carvão escuro. Range "Reds" do creme claro ao ferrugem. O "Tri" combina uma base azul com marcas vermelhas distintas como apropriado para a guarnição, e brancos que podem aparecer no peito e se estendem desde o queixo até virilha. Branco também pode estar presente em uma ou mais patas. Branco excessivo é desencorajado, e marcas no rosto ou acima de meio-line são uma falta desqualificante. Seus olhos são nítidas e alerta, que variam na cor do amarelo brilhante ao marrom rico. [1] Brasão [ edição ] O casaco deve ser curto, liso e apertado. Casaco excessivamente longo ou áspero é uma desqualificação. LACYS exigem a preparação mínima. Temperamento [ editar ] Tricolor Lacy LACYS é inteligente, intenso, ativo e alerta. Desenvolvido para ser a caça e cães de pastoreio, eles exibem grande unidade e determinação para trabalhar com grande jogo e controle de gado difícil. Cães jovens podem ter muita energia e motivação para as crianças pequenas. Eles são fáceis de treinar, aprender novas habilidades rapidamente. Atividades [ edição ] A Lacy é uma raça de trabalho e mais precisa de um emprego. Trabalho que se destacam em inclui pastoreio de gado , [3] o sangue de fuga, [4] treeing jogo, correndo linhas armadilha , [5] e caçar porcos selvagens. [6] atividades modernas, como a agilidade que a inteligência stress, paixão, velocidade e agilidade podem ser substitutos adequados para o trabalho tradicional. [7] Pastoreio instintos e treinabilidade podem ser medidos em testes de pastoreio não competitivos. LACYS exibindo básicos instintos de pastoreio podem ser treinados para competir em provas de cães de ações. [8] Saúde [ edição ] LACYS azuis são cães muito saudáveis. Desenvolvido para as gerações que atendam aos requisitos de fazendeiros e caçadores, eles são resistentes o suficiente para suportar terrenos difíceis e condições de trabalho difíceis. Contudo, os problemas de pele e alergias alimentares podem ocorrer. Cor diluição alopécia é muito raro, mas ocorreu em LACYS. [9] História [ editar ] Puppy Lacy Red O cão Lacy foi nomeado após o Lacy irmãos Frank, George, Ewin, e Harry Lacy, que em 1858 mudou-se de Kentucky para o Texas e se estabeleceram em Burnet County, Texas . [2] O cão, de acordo com a família Lacy, era um mistura de Pastor Inglês (ou talvez coyote ), greyhound , e lobo . [10] Texas Casa Concurrent Resolução n º 108 também menciona scenthound . [2] Os irmãos originalmente desenvolvidos naturais instintos de pastoreio dos cães para trabalhar porcos livre de roaming da família . [11] Em 15 de março de 2005, na Assembléia Legislativa 79 do Estado do Texas, Representante Joaquin Castro e membros da Associação Lacy Dog Jogo Texas arquivado Casa Concurrent Resolução n º 108, propondo a Lacy azul como cão do estado de Texas . Esta legislação foi proposta para reconhecer os criadores originais ea sua contribuição para o Estado do Texas, bem como para homenagear o Lacy como um original de Texas. Casa Concurrent Resolução n º 108 foi adotada pela Texas Câmara dos Deputados em 15 de maio de 2005, e pelo Senado, dez dias depois em 25 de maio de 2005. O governador Rick Perry assinou a legislação adotar o Lacy como "a raça oficial Dog Estado do Texas" em 18 de junho de 2005. [2] O Lacy foi proposto por alguns em 2008 para substituir Reveille VII, um collie , como o cão mascote da Texas A & M . [12] De acordo com a tradição desde Reveille III, no entanto, um collie foi escolhido.

yorkshire terrier

yorkshire terrier[Nota], também chamada york e yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos terriers. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4. Inicialmente criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma bem sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular em poucos anos. Seu físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida, o que o torna ainda mais interessante. Sua personalidade, descrita por alguns como grande para seu tamanho, é classificada como destemida, carinhosa, afetuosa, versátil e independente, o que atraiu a atenção dos lares do mundo inteiro, fazendo do yorkshire o cão miniatura mais popular de todos. Inteligente, é também o número um no grupo dos terriers em lista elaborada, que divide a inteligência canina em ranking. A busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além dos problemas de saúde comuns a todos os caninos. Presente na cultura humana desde o seu surgimento como raça canina, foi o cão favorito na Inglaterra, o primeiro campeão nos Estados Unidos em exibição de raças, o preferido no Brasil por dez anos seguidos e o terceiro cão mais popular em Portugal. O menor de todos os terriers tem como destacados exemplares um campeão de pistas e um soldado da Segunda Guerra Mundial. Origem e evolução[editar] Huddersfield Ben e Katie: Imagem de 1870, pouco depois da primeira aparição da raça, na Inglaterra. O surgimento do yorkshire terrier está atrelado a fatos históricos ocorridos na Grã-Bretanha, mais precisamente na região que deu nome a raça no nordeste da Inglaterra, antes do reconhecimento oficial do animal.1 No fim do século XI, os servos adquiriram a permissão de criarem cães, porém seu tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete polegadas de diâmetro. Esta, acredita-se, pode ter sido a causa do início dos cruzamentos artificiais que deram origem às raças posteriormente chamadas de terriers. Na época, o cão que passasse sem problemas por esse aro era considerado pequeno o suficiente para não caçar, já que a classe servil, à qual pertenciam seus donos, não tinha o direito à caça nos domínios senhoriais.2 Até o século XVIII a maioria dos britânicos trabalhava na agricultura mas, com o advento da revolução industrial, muitas famílias deixaram a Escócia, levando consigo os seus cães e instalando-se no Condado de Yorkshire, na Inglaterra, onde pequenas comunidades se desenvolveram ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis e das indústrias de lã.2 Mais diretamente ligado ao surgimento dos yorkshires, dita uma raça relativamente recente, estão os cruzamentos entre vários cães de pequeno porte já conhecidos na época. Esses cães, assim como seus donos, concentraram-se nas proximidades dos centros de trabalho. De todas as teorias conhecidas, a mais aceita fala de cruzamentos espontâneos entre black and tan, skye terrier, dandie dinmont e até mesmo maltês, raças tradicionalmente conhecidas como caçadoras em tocas e que estavam presentes nas regiões de Manchester e Leeds, onde se desenhava um novo cenário de crescimento urbano.3 Nessas comunidades, com destaque para aquelas constituídas pelos operários de West Riding, estes cães passaram a ser vistos não apenas como animais de companhia em casa e nas minas de carvão, mas como úteis rateiros na caça aos roedores que se escondiam por baixo dos terrenos das casas, e nas competições de bar, nas quais estes caninos disputavam o posto de maior matador de ratos, sendo objeto de apostas, para posteriormente serem vendidos como valiosas peças.3 Bem sucedido como companheiro e caçador, o cão chamou a atenção de criadores que, entusiasmados, iniciaram um novo processo seletivo na busca de um melhoramento do padrão e das características de beleza e habilidade como rateiro. Estes processos iniciais, acredita-se, foram os que geraram o primeiro cão projetado e produzido com sucesso, cujo comportamento deveria ser corajoso, o tamanho diminuto e a aparência bela.4 Fisicamente estes cães acabaram por pesar entre 5 e 7 kg e tinham o pelo macio e rajado, como ainda pode ser visto na raça moderna.3 Exemplar do século XX. Estes já se apresentavam menores e de pelo mais liso que seus representantes anteriores. A criação da específica raça é creditada ao cavalheiro inglês Peter Eden, um notável criador da época e respeitado juiz de competições oficiais. De sua posse faziam parte exemplares de pelagem longa e acetinada, azul e fulva, bem como o ancestral de um dos mais conhecidos yorkshires de exposição da época, além de ter-lhe sido atribuído o primeiro registro de um yorkshire no Livro de Criação, sob o nome "terrier escocês de pelo curto e yorkshire".4 No século seguinte ao início das migrações para as cidades, por volta do ano de 1861, o yorkshire foi pela primeira vez apresentado publicamente na Inglaterra, em Birmingham, quando desfilou como variedade especial de uma outra raça. Alguns anos mais tarde apareceu em sua primeira exposição canina e foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club,5 e inserido no Britsh Kennel Club sob o nome de yorkshire terrier, cujo primeiro padrão previa dois grupos distintos: um para os exemplares de até 2,3 kg, preferidos para companhia, e outro para os de até 6 kg, prediletos para a caça aos roedores. Em 1898 foi criado o primeiro clube dedicado exclusivamente à raça.6 No fim da Era vitoriana a raça atingiu prestígio quando um exemplar foi escolhido pela rainha Vitória como seu cão de estimação, comportamento logo imitado pelas senhoras aristocratas e da alta burguesia, que passam a eleger os yorkshire terriers como companhia, ornamentando seus animais de acordo com o modelo da roupa que usavam no dia. A partir de então aquele caçador eficiente tornou-se em definitivo um cão de companhia de luxo, como se vê contemporaneamente ao lado de celebridades. Foi por seu tamanho diminuto - ele é o menor de todos os terriers7 - e aparente fragilidade que o yorkshire, quase sempre chamado apenas de york, manteve sua popularidade no mundo, sendo frequentemente escolhido por pessoas que moram em casas pequenas ou apartamentos para serem suas companhias. Graças a sua personalidade, entretanto, também é animal preferido por donos que ocupam grandes mansões, não se limitando aos que habitam espaços reduzidos .6 O yorkshire terrier, como ficou conhecido a partir do final do século XIX, difundiu-se por todo o mundo. Em 1932 apenas trezentos foram registrados no Kennel Clube Britânico, ao passo que em 1957 este número subiu para 2 313 e, em 1970, chegou a ser a raça mais popular da Inglaterra. Na década de 1990 o número de exemplares nos lares atingiu o ápice, chegando a 25 665. Contudo esse número reduziu-se a aproximadamente a metade em apenas quatro anos.2 No ano de 2009 foi eleita uma das dez raças mais populares do mundo em pesquisa que ressaltava seu temperamento corajoso, seu companheirismo e o seu tamanho, próprios para companhia, sem restrição de idade.8 Etimologia e significado[editar] A nomenclatura desta raça passou por variações desde o seu reconhecido surgimento até aparecer oficialmente em um clube específico, no ano de 1898. No começo, foi chamado de "terrier escocês", devido a origem dos terriers em geral e ao êxodo dos escoceses para as cidades inglesas. Mais tarde, deixou de se chamar "terrier escocês de pelo curto e yorkshire", para passar a chamar-se "terrier escocês anão de pelo longo". Afinal, por volta de 1870, recebeu o nome atual, que se refere à região onde se iniciaram os cruzamentos que dariam origem à raça.3 6 De acordo com o dicionário de língua portuguesa, yorkshire terrier é classificado como "raça de cães de companhia muito pequenos, de pelo comprido e sedoso.", ao passo que terrier restringe um pouco mais o significado do york: "nome comum a vários cães, comummente pequenos e baixos, outrora usados na caça de animais de pelo pequenos, mas hoje mantidos principalmente como animais caseiros de estimação.".9 10 Características[editar] Ver artigo principal: Anatomia canina Entre todas as características físicas que os yorkshires possam apresentar, a destacada é a sua proximidade interna com seu ancestral e com todos os demais caninos, que inclui suas estruturas óssea e muscular, semelhantes às dos gigantes cão de terra-nova e são bernardo. Proximidade com o lobo[editar] A yorkshire passou por seleções artificiais para melhor apresentar características infantis, de filhotes. Ver artigo principal: Seleção artificial A proximidade do yorkshire com o lobo pode ser superficialmente traçada se contar sua "data de nascimento". Bem como a maioria das raças, a york foi desenvolvida no espaço compreendido entre os séculos XVII e XIX, sob cruzamentos seletivos e específicos, de acordo com as necessidades e agrupamentos humanos, o que eliminou boa parte de suas características. Entretanto, é sabido que o terrier tibetano é uma raça terrier mais antiga e mais próxima ao lobo que o pastor alemão, grande e de aparência lupina.11 Os cruzamentos seletivos geraram ainda uma outra peculiaridade: procura-se mais por "eternas crianças", que por características de um lobo, ou seja, o homem prefere um animal com traços comportamentais de um filhote, que de um líder selvagem; procura por um membro da família e não um membro de matilha. Em pesquisa realizada entre dez raças caninas, um dos representantes dos terriers atingiu nota três em quinze pontos de proximidade comunicativa com seu ancestral, fruto esse advindo da seleção artificial imposta por criadores. Isso significa que, quanto menos pontos, mais infantil é o canino.12 Anatomia geral e estrutura externa[editar] Ver artigo principal: Anatomia geral e estrutura externa Assim como todas sa raças caninas, os yorkshires apresentam em sua estrutura: stop, cabeça, pescoço, ombros, cotovelos, munhecas, garupa, coxas, jarretes, boletos, espáduas, joelhos, patas e cauda. Como cão, o york é um animal quadrúpede e digitígrado, o que lhe assegura agilidade e precisão de movimentos para locomoção. É um mamífero doméstico bastante popular e pode chegar a viver em média doze anos, podendo chegar a passar os quinze.13 Com base na classificação geral dos cães, estes pequenos animais estão incluídos na subcategoria pequena, para cães com menos de 10 kg e na subcategoria mediolíneos, para caninos que apresentam estruturas físicas equilibradas, ou seja, nem muito longos, nem muito robustos.13 O peso deste animal varia entre os 2,3 e os 3,5 kg, embora existam erroneamente as designações micro ou zero, para exemplares ainda menores, de 1,3 kg. A altura de sua cernelha também é variável, entre os 15 e os 17,5 cm. Considerado um animal toy (pequeno ou miniatura), tem a sua cabeça proporcional e reta no topo. Seu nariz é preto bem como seus proporcionais olhos. Suas orelhas são eretas em V e suas quatro patas são voltadas para a frente. Sua cauda é parcialmente cortada para fins estéticos, embora esta prática seja ilegal em certos países europeus.14 Sua pelagem é considerada muito fina, lisa e longa, chegando a atingir os 37 cm, e cresce de forma permanente, dividida por uma risca em seu dorso. Sua textura é descrita como similar ao cabelo humano, sem a presença do sub-pelo, comum em raças que habitam zonas frias, sempre brilhante e macia.15 A distribuição de suas cores e tonalidades é algo valorizado desde o primeiro padrão estabelecido. Por definição, este cão deve apresentar as cores azul-aço e o fulvo. O azul-aço é considerado um cinza brilhante, quase preto, o que dá a impressão de azul, enquanto o fulvo é classificado como um amarelo tostado, quase caramelo. A tonalidade do azul-aço é difícil de ser atingida pela maioria dos criadores, que obtêm preto e até mesmo prateado. Embora os pelos fulvos variem em tonalidade, para caracterizar um yorkshire, não se misturam com os em azul-aço.16 Apesar de existir uma padronização para os exemplares de competição, que envolvem a precisão das cores, da textura e do comprimento da pelagem, os cães de companhia apresentam variações mais curtas e convenientes para seu conforto e de seu dono.17 Estrutura interna[editar] Ver artigo principal: Estrutura interna Apesar da visível diferença entre tamanhos, pelagens e formas, suas estruturas ósseas e musculares são uma constante no mundo canino. As raças, grandes ou pequenas, apresentam-se fortes e bem desenvolvidas. Seus tendões são ainda bastante similares aos do lobo, bem como sua arcada dentária, desenvolvida para segurar, rasgar, cortar, morder e triturar. Além, seu sistema nervoso é idêntico ao dos demais cães, e seu cérebro, apesar de diminuto, não sofre com o estresse da vida selvagem. Sua produção glandular é igual a dos demais exemplares caninos, bem como seus coxins, adaptados para suportarem seu peso. Como nos demais mamíferos, a pele é seu maior órgão e compõe a maior parte de seu sistema imunológico.18 Parentes de mesma classe, homem e cão dividem as mesmas características, entre elas as relacionadas aos pulmões, coração e circulação. Ainda que os tamanhos se apresentem diferentes, as funcionalidades são as mesmas. O sangue, por exemplo, distribui nutrientes e oxigênio por todo o corpo, enquanto as costelas protegem seus órgãos vitais. O sistema digestivo varia em especificações, mas não em função: nos yorkies e nos cães em geral o estômago é grande e os intestinos menores, já que este sistema se desenvolveu para devorar as presas no ato das caçadas. Seu sistema reprodutivo possui algumas particularidades: cães maiores reproduzem-se em maior número por vez, já que há espaço no útero das fêmeas.19 Em suma, exceto por diferenciações na aparência, nos tamanhos - algumas geradas pelas seleções artificiais - e nas exigências físicas sob cada específica raça, os yorkshires possuem idêntica estrutura interna e externa de um malamute do Alasca, que pesa em média dezoito vezes mais.20 Os sentidos[editar] Apesar de não ser exatamente um cão farejador como o beagle, o yorkshire possui um excelente olfato se comparado ao do ser humano. Membro da família dos canídeos, estes animais compartilham os sentidos como características físicas, com as raposas e os coiotes, por exemplo. Ainda que seja fruto de seleções artificiais reconhecidamente recentes, os yorkshires fazem parte de uma família de predadores, detentores de sentidos apurados, que não se perderam após seletivos cruzamentos. Seus sentidos sensoriais são cinco - olfato, visão, audição, paladar e tato - descritos como:21 22 23 O olfato é um dos principais sentidos do yorkshire. Sua sensibilidade advém de ramificações dos nervos olfativos na cavidade nasal e é 32 vezes maior que a de um ser humano, embora seja considerada bastante inferior que a de um beagle, dito um dos melhores farejadores entre os cães.15 24 Como característica mais importante deste sentido está a identificação individual, que funciona para o yorkie como impressões digitais, já que cada animal possui um grande número de fendas nasais permanentes, que capturam cada cheiro individualmente. Sua audição é outro sentido bem desenvolvido, capaz de ouvir sons de alta frequência e baixo volume. Suas orelhas, artificialmente eretas, são direcionáveis, o que facilita a localização do som. Sua sensibilidade auditiva o permite ainda discernir palavras. Sua visão é também apurada, além de possuir boa visão noturna. Seu campo de visão é menor que a de um pug, que tem olhos bem periféricos, embora ainda assim seja amplo. Sua visão é descrita como bicromática - distinguem bem apenas o amarelo e o azul - somada ao branco e preto.25 Apesar de conseguirem captar movimentos com maior facilidade, não possuem desenvolvida capacidade de foco. É ainda através da visão, que muitos cães demonstram traços comportamentais. Além de doenças comuns, algo capaz de prejudicar este sentido é a sua longa franja.26 O tato é classificado como pouco desenvolvido, sendo fundamental para a relação afetiva. Já o paladar, outro sentido pouco desenvolvido, justifica a capacidade canina de consumir diariamente sempre o mesmo alimento. Reprodução e filhotes[editar] Para fins estéticos, as orelhas do yorkie são amarradas para cima quando ainda filhotes. Ver artigo principal: Reprodução e esterilização O sistema reprodutor do cão é semelhante ao do ser humano, salvo certas particularidades. No yorkshire, a gravidez dá-se por sessenta dias, embora alguns especialistas especifiquem 63. Por ser um animal pequeno a yorkshire dá à luz um número reduzido de filhotes, habitualmente dois ou três, ou raramente quatro. A fêmea ainda requer cuidados alimentares, de nutrientes ricos em vitaminas, proteínas e cálcio.27 Por ser um animal de companhia, a reprodução do york é, em geral, assistida, devido ainda ao fato de ser uma raça criada para fins financeiros ou manipulação do pedigree. Seus cruzamentos são controlados e por vezes recorre-se a inseminações artificiais. Nos cruzamentos naturais, o processo é iniciado na fase do cio da fêmea, que dura em média de quinze a vinte dias, cujo ápice da fertilidade é atingido entre os 8º e 11º dias, fase em que os criadores escolhem os machos mais aptos. Como nas demais raças, as yorkshires nascem com um número definido de óvulos, ao passo que os machos permanecem férteis até a idade sênior.6 Nascido o filhote, este requer cuidados diferentes. Por ser diminuto, é desaconselhada a sua separação da mãe antes das dez semanas de vida, já que sua fragilidade é aparente e o cachorro pode contrair doenças. Seu sistema imunológico não está totalmente desenvolvido e o cachorro depende dos anticorpos da mãe. Contudo, no período compreendido entre a quarta e a 12ª semanas, o filhote apresenta-se desprotegido, situação esta que os veterinários chamam de "janela imunológica".15 Os pequenos nascem totalmente pretos, com pequenas marcas em marrom, adquirindo sua pelagem definitiva e definida apenas aos dezoito meses. Devido a essa completa transformação, há registros de criadores inexperientes que sacrificaram ninhadas inteiras por acharem serem seus filhotes, mestiços.28 Em cães de companhia, a esterilização e a castração variam de criador e dono, dependendo dos objetivos. Em geral, estes processos são considerados por alguns donos devido aos benefícios vistos por eles. Por exemplo, de acordo com estudos, os machos castrados tendem a ser mais passivos e não necessitam marcar tanto os territórios; já as fêmeas parecem viver dezoito meses a mais que as não-castradas.29 Todavia, os procedimentos em si consistem na remoção dos órgãos reprodutores: nas fêmeas, retiram-se o útero e os ovários; e nos machos, retiram-se os testículos.19 30 Envelhecimento, comunicação e locomoção[editar] Os yorkshires possuem poucas particularidades no que diz respeito aos processos de envelhecimento, comunicação e locomoção, se comparados a outras raças. Este canino vive uma média variável entre doze e quinze anos, o que, se comparado a cães maiores, é mais longa. Contudo, o processo de envelhecimento é ainda objeto de estudos e uma nova teoria foi elaborada para tentar explicar as variações. Como cão de porte pequeno, o resultado obtido para o yorkshire foi a soma dos cinco primeiros anos caninos para um ano humano. A partir deste ponto, são então contados quatro anos de um cão pequeno para um vivido pelo homem, ao passo que os cães maiores, de maturidade mais lenta, tendem a envelhecer mais rapidamente.31 Isso ocorre devido às diferentes fases de maturidade do cão. Enquanto um yorkshire atinge seu peso máximo em geral aos quatro meses de idade, um são-bernardo necessita de, no mínimo, dezoito meses para chegar aos 60 kg, e suas exigências alimentares para o crescimento saudável são enormes.32 Com base nessas afirmações, pode-se dizer que um york nascido no mesmo dia e ano que um homem tenha, cinco anos humanos mais tarde, 21. Yorkshires de idade avançada tendem a sofrer com doenças, dores e alterações comportamentais. Por essa razão, é importante dar atenção às mudanças da idade para suprir as novas necessidades.33 Entre os principais males que podem acometer os idosos yorkshires estão o nervosismo,17 a ceratoconjuntivite seca e os problemas ósseos, além de doenças e problemas comuns às demais raças, como o mal de Alzheimer e a depressão, a perda de tonicidade cardíaca e da flexibilidade articular.15 Fora isso, a visão e a audição prejudicadas, a quietude e o esbranquiçamentos da pelagem são fatores do envelhecimento descritos como normais.33 Ao contrário do basenji, que se comunica essencialmente através de uivos,34 os yorks, como cães de temperamento excitado e ativo, preferem os latidos como meio principal de comunicação com o ser humano e com outros caninos.17 Ademais, usam também da linguagem corporal para expressarem medo, ansiedade, interesse, alegria e outras emoções, e para se socializarem, já que são animais gregários.35 36 Por terem o gosto pelos latidos, o yorkshire pode passar por medidas corretivas, vistas pelo ser humano como soluções. Entre as medidas mais comuns estão o uso de coleiras antilatidos e os jatos de citronela no focinho.37 Sua locomoção dá-se graças a seus sistemas ósseo, articular e muscular. Quadrúpedes, os yorkshires usam de suas duas alturas para andar. Seu sistema neuro-muscular exerce as funções de contração e relaxamento, graças a ligação ao sistema nervoso e as articulações.38 Em suas patas, os coxins são parte da pele, a única com glândulas sudoríparas, o que ajuda a mantê-las flexíveis para tornar o andar mais preciso, devido à sua capacidade de aderência e adaptação. Os coxins são também pouco sensíveis, facilitando quando em situações rigorosas.39 A locomoção do canino recebe um nome diferenciado, chamado andadura, que constitui o ritmo e o modo de andar do animal. Nos yorks, que possuem suas patas viradas para frente, a andadura comum é a fácil.40

bichon frise

Bichon frisé (em alemão: hannover'scher schweisshund) é uma raça canina cujas origens permanecem incertas, apesar de se especularem que o barret e o maltês estejam envolvidos nos cruzamentos que geraram seus exemplares. Bastante parecida com a poodle, foi com esta cruzada durante anos. Na Europa eram dados de presente, e na França, na corte de Henrique III, eram tão bem tratados e enfeitados que provavelmente tenham sido a origem do verbo bichonner ("enfeitar"). Raça reivindicada pela França, é reconhecido pela FCI como sendo de origem espanhola e belga.1

bichon bolonhes

Bichon bolonhês (em italiano: Bolognese) é uma pequena raça de cães do tipo bichon, originária da Itália, cujo nome refere-se à cidade de Bolonha. Apreciado como cão de companhia de luxo desde o século XI devido a sua beleza e graça, tem sua origem desconhecida, ainda que se especule ser este canino um descendente do maltês. Considerado um presente de luxo dado entre realezas, foi bastante retratado em pinturas. Seu físico, que não muito se diferencia do padrão antigo (chegando aos 4 kg e medindo 30 cm), tem na pelagem a grande diferença: antes aceitava-se a mescla entre o preto e o branco, sendo o preto modernamente proibido.1

boiadero de berna

A boiadeiro de Berna (em francês: bouvier bernois) ou (em alemão: dürrbächler), também chamada de montanhês, é uma raça canina de trabalho originária do cantão de Berna, na Suíça. É considerada a raça mais bem sucedida das tricolores, já que estabeleceu-se satisfatoriamente por toda a Europa e América do Norte como cão de companhia, apesar do tamanho e de alguns exemplares apresentarem-se agressivos. Fisicamente, pode atingir os 44 kg e os 70 cm de altura. Devido a cruzamentos artificiais, certa porcentagem dos boiadeiros de Berna vem apresentando câncer nos ossos e mastocitomas. Devido a este problema, sua expectativa de vida está entre as mais baixas para um canino, por volta dos sete anos.1 Sua pelagem é de difícil cuidado, preta, abundante, longa e brilhante, de manchas brancas nas patas, tórax, face e ponta da cauda. De adestramento considerado de dificuldade moderada para donos inexperientes, apresenta ainda um focinho longo com manchas características de sua raça.1

laufhund

A laufhund (em alemão: Laufhund e Schweizerischer Niederlaufhund), conhecida nos países lusófonos também como sabujo suíço, é uma raça de cães sabujos de porte médio (38 cm a 58,5 cm) que podem pesar entre 15 e 20 kg, dito muito poderosos e utilizados para caçadas. Entre esta raça canina e o niederlaufhund (chamados pequenos sabujos) há pouca diferença, residindo especificamente nas pernas mais curtas dos niederrlaufhund, que pesam cerca de cinco quilos a menos que seu parente. Essa diferença foi obtida através dos cruzamentos com raças anãs, que geraram estes pequenos sabujos.1 Fisicamente, existem quatro variações que diferem apenas na cor: [carece de fontes] O sabujo suíço (Berner laufhund) - preto e branco com manchas castanhas sobre os olhos muitas vezes considerado tricolor; O sabujo jura (Jura laufhund) - pelagem lisa e sem subpelo, preto com manchas castanhas acima dos olhos, com algumas brancas; O sabujo lucerna (Luzerner laufhund) - pêlo liso branco salpicado de cinza ou preto para dar uma aparência azul, com manchas pretas e marcas tan sobre os olhos; E o sabujo schwiezer (Schwiezer laufhund) - com "avental branco" liso com manchas vermelho-alaranjadas. Já as quatro variedades menores, que também diferem na cor, são denominadas: [carece de fontes] pequeno sabujo suíço, pequeno sabujo jura, pequeno sabujo lucerna e pequeno sabujo schwizer ou schwyz.

bedlington terrier

O bedlington terrier, oriundo do Reino Unido, é um cão cuja primeira aparição em exposições foi em 1870. Provável descendente dos rothbury terriers, os atléticos cães dos ciganos parados em Rothbury, eram usados na caça a lebres e coelhos na superfície. Dono de uma das expectativas de vida mais longas, quatorze anos, tem o temperamento classificado como brando, apesar de se tornar desrutivo caso não se exercite. Fisicamente é dono da peculiaridade de se deixar um topete sem tosa ao longo do focinho, o que lhe dá um aspecto reto na face. No corpo, a pelagem varia em quatro colorações e é composta de partes iguais de pelo e sobrepelo. Outra particularidade são suas orelhas, que podem ou não ter uma franja de pelo branco e sedoso nas pontas. De adestramento considerado de dificuldade moderada, pode atingir os 10 kg.1

bearded collie

Bearded collie é uma raça canina oriunda do Reino Unido. Considerada uma das raças britânicas mais antigas, acredita-se que tenha sido gerada na Europa Central, junto ao komondor húngaro, embora tenha sido usada para pastorear gado na Escócia. Por ser diferente fisicamente de outros collies, conquistou seu atual nome: barbudo.1 Fisicamente, é um animal magro, apesar da farta pelagem. Sua expressão é classificada como curiosa e tem sua musculatura fortemente construída.2

sábado, 27 de julho de 2013

basset hound

O Basset Hound ou simplesmente Basset (lê-se: Bassê) é uma raça de cães de patas curtas e grossas e baixa estatura, criada para caçar pelo faro. Surgiu por volta de 1800 através do cruzamento entre o Bloodhound e o Beagle, adquirindo assim as características da raça como pêlo solto e coloração. Seu faro é muito potente, perdendo apenas para o do Bloodhound. O nome basset vem da palavra francesa "bas" que significa "baixo" ou "anão". Aparências[editar] Estes cães tem entre 33 a 38 cm de altura e seu peso fica em torno de 20 kg e 30 kg. Têm pelo liso e curto. Embora qualquer cor seja considerada aceitável para os padrões da raça, os Bassets são geralmente tricolores (preto, marrom e branco) ou bicolores (branco e marrom ou preto e branco). Uma de suas características principais são as longas orelhas e o pescoço forte, com muitas dobras. Possui uma cauda longa, afinada no final e curvada para cima. Muitos possuem a ponta da cauda pintada de branco, o que era muito útil quando eram usados para caça, pois podiam ser vistos de longe, mesmo no meio de arbustos. Possui um excesso de pele ao longo do corpo, rosto e pescoço, o que faz com que o Basset Hound tenha um olhar triste. Isso para muitos é o maior charme da raça. Sua pele é frouxa, o que faz com que quando o basset hound abaixa a cabeça, sua pele forme "rugas", o que é para muitas pessoas fofo. É um cão de grande porte e pernas curtas. Por isso pode surpreender a todos alcançando objetos em lugares que outros cães com o mesmo comprimento não conseguiriam. Temperamento[editar] O basset é dito animal tranquilo quando atinge a fase adulta Fronte de um exemplar mostra suas grandes orelhas, conquistadas por cruzamentos seletivos. Quando jovem o Basset Hound é extremamente ativo e é aconselhável sempre ter algo para que ele possa roer. O Basset Hound é uma raça de cães calmos quando adulto. Diferente da sua aparência, ele é um cão de personalidade forte, sendo muito impulsivo e geralmente não aceita comandos. Quando filhote é muito agitado e brincalhão, mas com o passar do tempo seu comportamento se estabiliza e torna- se calmo e sonolento. São extremamente leais, sensíveis, carinhosos e ciumentos. São bastante amigáveis perto de desconhecidos e sempre dispostos a fazer novas amizades. Por isso são muito indicados como animais de estimação para famílias com crianças, mas deve-se levar em consideração seu elevado peso, que pode acarretar acidentes; ele convive muito bem com outros animais de estimação. Por viver tão bem em grupo, é recomendável que um basset tenha a companhia de um outro animal de estimação, caso fique muito tempo sem a presença de seus donos. Essa companhia ajuda-o a manter-lo longe de problemas. Ou seja, eles detestam ficar sozinhos, latindo e uivando quando isso acontece. Como comem muito e são menos agitados que a maioria das raças, eles sempre estão dispostos a realizar exercícios, como caminhadas ou brincadeiras com seus donos. Gostam muito também de atividades onde possam exercitar o seu poderoso faro. A raça tem um instinto muito forte da caça e iniciará uma perseguição a pássaros, aves e a quase qualquer coisa que se mova, inclusive a odores, sempre que for possível. Por isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma guia quando passeando na rua. Os bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets “estivessem falando.

beagle

Beagle é uma raça de cães de pequeno e médio porte. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, a raça é de padrão 161 e está inserida no grupo 6, pertencente a seção 1. Um membro do grupo hound, é similar na aparência ao foxhound mas menor, com pernas mais curtas e orelhas mais longas e macias. Beagles são sabujos, desenvolvidos principalmente para o rastreamento de coelhos, lebres e outros animais de caça. Eles têm um olfato afiado e o seu instinto de rastreamento faz com que essa raça seja usada como cães farejadores em atividades como importações proibidas de produtos agrícolas e de gêneros alimentícios em quarentena em todo o mundo. Beagles são inteligentes e são populares como animais de estimação por causa de seu tamanho, temperamento, e ausência de problemas de saúde genéticos. Essas características também tornam o cão um alvo para testes em animais. Embora os cães da raça beagle existam há mais de dois mil anos, a raça moderna foi desenvolvida no Reino Unido por volta de 1830 a partir de várias raças, incluindo a talbot hound, o north country beagle, o southern hound e possivelmente o harrier. Os beagles são representados na cultura popular desde a época elizabetana na literatura e na pintura e, mais recentemente, no cinema, televisão e quadrinhos. O Snoopy dos quadrinhos Peanuts tem sido promovido como o "beagle mais famoso do mundo".1 Origem[editar] Cães de tamanho e finalidade semelhantes ao do moderno beagle[a] podem ser encontrados desde a Grécia Antiga,2 no século V a.C. Xenofonte, nascido por volta de 433 a.C., em seu Tratado Sobre a Caça ou Cynegeticus, refere-se a um cão que caça lebres através do olfato e as segue a pé. Cães de pequeno porte são mencionados na legislação florestal de Canuto, que dispensou-os da portaria que ordenou que todos os cães capazes de abater até um veado deveriam ter uma pata mutilada.3 Se verdadeiro, essas leis confirmam que cães de tipo beagle estavam presentes na Inglaterra antes de 1016, mas é provável que as leis foram escritas na Idade Média para dar uma sensação de antiguidade e tradição à Lei das Matas.4 O Southern Hound é considerado um antepassado do Beagle moderno. No século XI, Guilherme, o Conquistador, levou o cão talbot para a Inglaterra. O Talbot era predominantemente branco e lento, derivado do Cão de Santo Humberto, que havia sido desenvolvido no século VIII. Em algum momento os Talbots ingleses foram cruzados com Galgos ingleses dando-lhes mais velocidade.5 Há muito extinto, o Talbot provavelmente deu origem ao southern hound que, por sua vez, é considerado como um antepassado do moderno Beagle.[b] Desde os tempos medievais, o termo beagle foi usado como uma descrição genérica para os cães menores, embora estes cães diferissem consideravelmente da raça moderna. Raças de cães pequenos do tipo beagle eram conhecidas desde os tempos de Eduardo II e Henrique VII, visto que ambos tinham matilhas de Glove Beagles, assim chamado desde que eram pequenos o suficiente para caber em uma luva, e a Rainha Elizabete I manteve uma raça conhecida como Pocket Beagle, que tinha entre 20 cm e 23 cm na altura do ombro. Pequena o suficiente para caber em uma "bolsa" ou alforje, que andava junto na caça. Os cães maiores iam presos ao chão, em seguida, os caçadores libertavam os cães pequenos para continuar na perseguição pela vegetação rasteira. Elizabete I se refere aos cães como singing beagles e entretinha os convidados, muitas vezes em sua mesa real, deixando-os os seus pocket beagles pinoetar em meio a seus pratos e copos.6 Fontes do século XIX se referem a estas raças indistintamente e é possível que os dois nomes se refiram à mesma variedade de pequeno porte. Em Researches into the History of the British Dog, de George Jesse, de 1866, o poeta e escritor do início do século XVII, Gervase Markham, é citado referindo-se ao beagle como pequeno o suficiente para ficar na mão de um homem.7 Normas para a pocket beagle foram elaboradas apenas em 1901, essas linhagens genéticas estão agora extintas, embora os criadores modernos tenham tentado recriá-las.8 Século XVIII[editar] Esta imagem do fim do século XIX mostra um cão com um corpo mais pesado e sem as características refinadas de raças posteriores. Por volta do século XVIII duas raças foram desenvolvidas para caçar lebres e coelhos: o southern hound e north country beagle (ou northern hound). O southern hound, um cão alto, pesado, com uma cabeça quadrada e orelhas longas e macias, era comum ao sul do rio Trent e, provavelmente, intimamente relacionado com a talbot hound. Apesar de lento, tinha força e uma excelente capacidade olfativa. O north country beagle, possivelmente um cruzamento entre o talbot e o galgo, foi criado principalmente em Yorkshire e era comum nos municípios do norte. Era menor do que o southern hound, menos corpulento e com um focinho mais pontudo. Era mais rápido do que o seu homólogo do sul, mas as suas capacidades olfativas eram muito menos desenvolvidas.9 Tal como a caça à raposa tornou-se cada vez mais popular, os números dos dois tipos de hound diminuíram . Os cães do tipo beagle foram cruzados com outras raças maiores, como stag hounds, para produzir o foxhound moderno. As variedades do beagle chegaram perto da extinção, mas alguns agricultores do sul garantiram a sobrevivência das raças protótipo, mantendo as raças pequenas de caça ao coelho. Desenvolvimento da raça moderna[editar] O reverendo Phillip Honeywood estabeleceu a sua matilha de beagles em Essex em 1830 e acredita-se que este grupo formou a base para a raça moderna de beagles. Embora os detalhes da linhagem dessa matilha não tenham sido registrados, acredita-se que north country beagles e south hounds foram fortemente representados; William Youatt suspeita que Harriers formem uma boa parte da linhagem dos beagles, mas a origem do harrier é em si mesmo obscura.10 Os Beagles de Honeywood eram pequenos, situando-se em cerca de 25 cm na altura do ombro e eram puramente brancos de acordo com John Mills (escrito em The Sportsman's Library em 1845). O Príncipe Alberto e o Lord Winterton também tinham matilhas de beagles em torno desta época e o auxílio real, sem dúvida, levou ao renascimento do interesse pela raça, mas a matilha de Honeywood foi considerada a melhor das três.11 Imagens antigas de Beagles (em sentido horário de esquerdo superior): 1833, 1835, Stonehenge's Medium (1859, 1852) e Beagle Anão (1859). Embora creditado como o desenvolvedor da raça moderna, Honeywood concentrou-se na produção de cães de caça e deixou para Thomas Johnson o trabalho de refinar a reprodução para produzir cães que eram caçadores atraentes e capazes. Duas raças foram desenvolvidas: as variedades de pelo áspero e liso. O beagle de pêlo duro sobreviveu até o início do século XX e não há registros de um cão dessa variedade fazendo uma aparição em uma apresentação de cachorro desde 1969, mas esta variedade está extinta, provavelmente por ter sido absorvida pela linhagem padrão dos beagles.12 Nos anos 1840, um tipo de Beagle padrão estava começando a se desenvolver: a distinção entre north country beagle e o southern hound tinha sido perdida, mas ainda havia uma grande variação no tamanho, características e confiabilidade entre as raças emergentes.13 Em 1856, "Stonehenge" (o pseudônimo de John Henry Walsh, editor da revista The Field), calssificou no Manual of British Rural Sports divisões de beagles em quatro variedades: o beagle médio; o beagle anão; o beagle raposa (a versão menor e mais lenta do foxhound); e o beagle terrier, que ele classificou como um cruzamento entre qualquer uma das outras variedades e uma das raças terrier escocesas.14 "Stonehenge" também deu o início de uma descrição padrão: Em tamanho, as medidas do beagle são de 10 polegadas, ou até menos, de 15. Em forma se assemelham ao velho cão de caça do sul em miniatura, mas com mais nitidez e beleza; e eles também lembram esse hound no estilo de caça.14 Em 1887, a ameaça de extinção estava em declínio: havia 18 matilhas de beagle na Inglaterra.15 O Clube do Beagle foi formado em 1890 e, ao mesmo tempo, o primeiro padrão elaborado.16 No ano seguinte, a Associação de Mestres de Harriers e Beagles foi formada. Ambas as organizações tinham como objetivo promover os melhores interesses da raça e ambas estavam ansiosas para produzir um tipo padrão de beagle.17 Em 1902, o número de matilhas subiu para 44.15 Exportação[editar] Beagles foram para os Estados Unidos por volta de 1840, mas os primeiros cães foram importados exclusivamente para caça e eram qualidade variável. Como Honeywood apenas começou a criação em 1830, é pouco provável que estes cães eram representantes da raça moderna e a descrição deles como parecendo dachshunds com perna reta e com a cabeça fraca tem pouca semelhança com o padrão. Tentativas sérias de estabelecer uma linhagem de qualidade começaram no início dos anos 1870, quando o general Richard Rowett de Illinois importou alguns cães da Inglaterra e começou a criá-los. Os beagles de Rowett são considerados os formadores dos modelos para o primeiro padrão americano, elaborado por Rowett, LH Twadell e Ellmore Norman em 1887.18 O Beagle foi aceito como raça pelo American Kennel Club (AKC) em 1884. No século XX a raça se espalhou pelo mundo.19 Popularidade[editar] Um tipo atrativo uniforme para a raça desenvolvida no começo do século XX. Em sua formação, a Associação de Mestres de Harriers e Beagles assumiu a gestão de um programa regular de apresentações em Peterborough que teve início em 1889 e o Clube do Beagle, no Reino Unido, realizou a sua primeira mostra em 1896.16 A exibição regular da raça levou ao desenvolvimento de um tipo de uniforme, o Beagle continuou a se revelar um sucesso, até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, quando todas as apresentações foram suspensas. Após a guerra, a raça novamente lutou pela sobrevivência no Reino Unido: o último dos beagles pocket provavelmente foi perdido durante essa época e os registros caíram para a maior baixa de todos os tempos. Os poucos criadores (nomeadamente Reynalton Canis) conseguiram reavivar o interesse pelo cão e na Segunda Guerra Mundial a raça novamente ganhou popularidade. Os registros caíram novamente após o fim da guerra, mas quase imediatamente foram recuperados.20 Em 1959, Derawunda Vixen ganhou "Melhor apresentação" na Crufts.16 Como cães de raça pura, beagles foram sempre mais populares nos Estados Unidos e Canadá do que em seu país natal. O Clube Nacional do Beagle da América foi fundado em 1888 e em 1901 um Beagle tinha ganhado um título de Best in Show. Como no Reino Unido, a atividade durante a Primeira Guerra Mundial foi mínima, mas a raça mostrou uma recuperação muito mais forte nos EUA, quando os combates cessaram. Em 1928, ganhou vários prêmios no show do Westminster Kennel Club e, em 1939, um Beagle - Champion Meadowlark Draughtsman - havia conquistado o título de raça americana criada para o ano.21 Em 12 de fevereiro de 2008, um Beagle, pela primeira vez na história da competição, ficou em primeiro lugar na categoria "Melhor apresentação" do Westminster Kennel Club.22 Na América do Norte a raça tem estado consistentemente entre as dez raças mais populares há mais de 30 anos. De 1953 a 1959, o Beagle foi classificada como a nº 1 na lista de raças do American Kennel Club;23 em 2005 e 2006, a raça foi classificada no 5º lugar entre as 155 raças registradas.24 No Reino Unido, a raça não tem colocações tão populares, estando nas posições 28º e 30º na classificação de inscrições do Kennel Club em 2005 e 2006, respectivamente.25 Etimologia[editar] De acordo com o Oxford English Dictionary, a primeira menção do termo beagle na literatura inglesa data por volta de 1475, na Esquire of Low Degree. A origem da palavra "beagle" é incerta, embora tenha sido sugerido que a palavra deriva do francês begueule (que significa "garganta aberta", de bayer - "aberto" - e gueule - "boca")26 ou da palavra beag, que significa "pouco" e provém do Inglês Antigo, do francês ou do gaélico. Outras possibilidades incluem a palavra francesa beugler (que significa "baixo") e a palavra alemã begele (que significa "repreender"). Não se sabe por que o preto e castanho kerry beagle, presente na Irlanda desde os tempos celtas, tem a descrição da raça beagle, já que tem entre 56 e 61 cm, sendo significativamente mais alto que os beagles dos dias modernos, e em épocas anteriores foi ainda maior. Alguns autores sugerem que a capacidade olfativa do Beagle podem ter vindo de cruzamentos anteriores com o kerry beagle. Originalmente utilizado para caçar veados, é hoje utilizado para a caça da lebre e arraste.27 Características[editar] Anatomia geral e estrutura externa[editar] O Kennel Club (Reino Unido) define que o padrão do Beagle deve dar a impressão de qualidade, mas sem ser grosseiro. O aspecto geral do beagle se assemelha ao de um foxhound em miniatura, mas a cabeça é mais ampla e focinho mais curto, a expressão completamente diferente e as pernas mais curtas em proporção ao corpo.28 Eles têm geralmente entre 33 e 41 centímetros de altura na cernelha e pesam entre 8,2 e 16 kg, com fêmeas ligeiramente menores que os machos, em média.29 Eles têm um crânio liso, um pouco abobadado com um comprimento médio, focinho de corte quadrado e um nariz negro. A mandíbula é forte e os dentes-de-tesoura, juntamente com os dentes superiores encaixe perfeitamente sobre os dentes inferiores e ambos os conjuntos alinhados ortogonalmente aos maxilares. Os olhos são grandes, de cor avelã ou castanha, com um leve olhar suplicante. As grandes orelhas são longas, macias e de implantação baixa, voltando-se levemente para as bochechas e arredondadas nas pontas. Beagles têm um pescoço forte, de comprimento médio (que é suficiente para que eles facilmente dobrem até o chão para cheirar), com poucas dobras na pele, mas algumas evidências de um papo, um estreitamento no peito amplo para um abdome e cintura afilada e uma cauda pequena e um pouco curvada (conhecida como a "stern"), com ponta branca. A ponta branca, conhecida como a "bandeira" foi criada seletivamente, pois permite que o cão possa ser facilmente visto quando a cabeça está para baixo ao farejar.30 A cauda não enrola sobre as costas, mas está na vertical quando o cão está ativo. O Beagle tem um corpo musculoso e de comprimento médio, pelagem lisa, dura. As patas dianteiras são retas e realizadas sob o corpo enquanto as pernas traseiras são musculosas e bem anguladas no joelho.31 Coloração da pelagem[editar] Um par de beagles tricolores. Os beagles têm uma variedade de cores. Embora o tricolor (branco com grandes áreas de preto e sombra marrom claro) seja o mais comum, beagles pode ocorrer em qualquer cor de hound.19 Cães tricolores ocorrem em vários tons, desde o "Classic Tri", com uma sela de preto (também conhecido como "Blackback"), o "Dark Tri" (onde fracas marcações de marrom são misturados com marcas pretas mais proeminentes), até o "Faded Tri" (onde fracas manchas pretas são misturados com marcas castanhas mais proeminentes). Alguns cães apresentam um padrão tricolor quebrado, por vezes referido como pied. Estes cães têm pelagem sobretudo branca com manchas de pelos pretos e pardos. Beagles tricolores nascem quase sempre pretos e brancos. As áreas brancas são normalmente estabelecidas na oitava semana, mas as áreas em preto podem desaparecer para o marrom conforme o cachorro amadurece. (O marrom pode demorar entre um e dois anos para se desenvolver plenamente.) Alguns Beagles mudam gradativamente de cor durante sua vida e podem perder a sua manchas pretas completamente.19 Variedades de duas cores sempre têm uma base de cor branca, com as áreas da segunda cor. Bronzeado e branco é a variedade mais comum de duas cores, mas há uma grande variedade de outras cores, incluindo um bronzeado muito leve, vermelho, avermelhado, quase marrom, laranja, marrom escuro e preto. Variedades manchadas podem ser brancas ou pretas, com diferentes manchas de cor, como o beagle azul manchado ou Bluetick, que tem manchas que parecem ser de uma cor azul escuro, semelhante à coloração do Bluetick Coonhound. Alguns Beagles tricolores também tem várias cores em suas áreas brancas.32 33 Olfato[editar] Juntamente com o bloodhound, o beagle tem um dos melhores e mais desenvolvidos sentidos olfativos entre os cães.34 Em 1950, John Paul Scott e John Fuller começaram um estudo de 13 anos sobre o comportamento canino. Como parte desta pesquisa, os cientistas testaram as capacidades olfativas de várias raças, colocando um rato em um campo de 4.000 m² e cronometrando quanto tempo cada cão levava para encontrá-lo. Os beagles encontraram o rato em menos de um minuto, enquanto os fox terriers levaram 15 minutos e os terriers escoceses não conseguiram encontrá-lo. Os beagles são os melhores para farejadores para seguir uma trilha no chão que estão na aromatização do ar e por este motivo foram excluídos da maioria das equipes de resgate em montanha em favor dos collies, que usam a vista, além do olfato e são mais dóceis.34 As longas orelhas e lábios grandes do Beagle provavelmente ajudam na captura dos aromas perto do nariz.35 Temperamento[editar] Beagles descansando. O beagle tem um temperamento calmo e uma disposição moderada. Descrita em vários padrões de raça como "alegre", eles são amáveis ​​e geralmente não são agressivos nem tímidos. Eles gostam de companhia e embora possam ser inicialmente retraídos com estranhos, são facilmente conquistados. Por essa razão, eles não são cães de guarda muito bons, apesar de sua tendência a latir ou uivar quando confrontados com desconhecidos, o que faz deles bons cães de vigília. Em um estudo de 1985 realizado por Ben Hart e Lynette, ao beagle foi dada a mais alta classificação de excitabilidade, juntamente com o yorkshire terrier, cairn terrier, schnauzer miniatura, west highland white terrier e fox terrier.36 [c] Beagles são inteligentes mas, como resultado de serem criados para longas caças, são obstinados e determinados, o que pode torná-los difíceis de treinar. Eles geralmente são obedientes, mas podem não recordar uma vez que sentirem um aroma e são facilmente distraídos por cheiros ao seu redor. Eles geralmente não se apresentam em provas de obediência; enquanto eles estão atentos, respondem bem ao treinamento pela recompensa do alimento e são ansiosos para agradar, mas são facilmente entediados ou distraídos. A raça é classificada no 72º lugar no livro The Intelligence of Dogs (em português: A Inteligência dos Cães) de Stanley Coren, sendo colocada entre o grupo com o menor grau de inteligência do trabalho/obediência. A escala de Coren, porém, não avalia critérios como independência, entendimento ou criatividade.37 Os beagles são excelentes com crianças e essa é uma das razões para terem se tornado animais de estimação populares, mas eles são animais de grupo e podem ser propensos à ansiedade de separação.38 Nem todos os beagles uivam, mas a maioria late quando confrontado com situações estranhas e alguns ladram quando sentem o cheiro de uma presa em potencial.39 Eles também geralmente se dão bem com outros cães. Eles não são exigentes no que diz respeito ao exercício; sua resistência inata significa que eles não ficam facilmente cansados, mas também não conseguem se exercitar até a exaustão antes do descanso, embora o exercício regular ajude a evitar o ganho de peso ao qual a raça está sujeita.40 Saúde[editar] Filhote de beagle. Geralamente, longevidade dos beagles varia de 10 a 13 anos,41 que é um tempo de vida típico de um cão de seu porte.42 Beagles podem estar propensos à epilepsia, mas isso pode ser controlado com medicação. O hipotiroidismo e alguns tipos de nanismo podem ocorrer em beagles. Duas condições em particular são exclusivas para a raça: Funny Puppy, em que o cachorro é lento para se desenvolver e, eventualmente, se desenvolve com pernas fracas, costas tortas e, embora normalmente saudável, propenso a uma série de doenças;43 displasia da anca, comum em Harriers e em algumas raças maiores, raramente é considerada um problema nos Beagles.44 Beagles são considerados uma raça condrodistrófica, o que significa que eles estão propensos a tipos de doenças do disco.45 Em casos raros, Beagles podem desenvolver artrite imunomediada poligênica (onde o sistema imunológico ataca as articulações), ainda quando novos. Os sintomas às vezes podem ser aliviados por meio de tratamentos com esteróides.43 O ganho de peso pode ser um problema em cães mais velhos ou sedentários, que por sua vez pode levar a problemas cardíacos e articulares. Suas longas orelhas de abano pode significar que a orelha interna não receber um fluxo de ar substancial ou que o ar úmido fica preso e isso pode levar a infecções de ouvido. Beagles também podem ser afetados por uma série de problemas nos olhos; duas condições comuns oftalmológicas em beagles são o glaucoma e a distrofia corneana.46 "Olho da cereja", um prolapso da glândula da terceira pálpebra, e distiquíase, uma condição na qual os cílios crescem no olho, causando irritação, por vezes acontecem; ambas as condições podem ser corrigidas com cirurgia.43 Essa raça também pode sofrer de vários tipos de atrofia da retina. Falha do sistema de drenagem lacrimal podem causar olho seco ou vazamento de lágrimas no rosto.43 Como cães de campo, eles estão propensos a ferimentos leves como cortes e entorses, e, se for inativo, a obesidade é um problema comum, visto que eles vão comer enquanto a comida estiver disponível, portanto depende de seus proprietários a regulação do seu peso.43 Ao correr livres, eles são também susceptíveis de apanhar parasitas, como pulgas, carrapatos, ácaros e vermes de colheita, e irritantes, como sementes de capim que podem ficar presas em seus olhos, orelhas ou patas.47 Beagles podem apresentar um comportamento conhecido como espirro reverso, em que soam como se estivessem asfixiando ou com respiração ofegante, mas na verdade estão apenas sugando o ar através da boca e do nariz. A causa exata desse comportamento não é conhecida, mas não é prejudicial ao cão.19 Variações[editar] Variedades da raça[editar] O American Kennel Club reconhece duas variedades distintas de beagle: a de 33 cm para cães com menos de 33 cm e a de 38 cm para aqueles entre 33 e 38 cm. O Canadian Kennel Club reconhece um único tipo, com uma altura não superior a 38 cm. O Kennel Club (Reino Unido) e os clubes filiados à Federação Cinológica Internacional (FCI) reconhecem um único tipo, com uma altura entre 33 e 41 cm.19 O puggle, um cruzamento entre o beagle e pug, mostra traços de ambas as raças. As variedades inglesa e americana são por vezes mencionadas. No entanto, não há reconhecimento oficial de qualquer organização cinológica para esta distinção. O padrão de beagles do American Kennel Club - que proíbe animais com mais de 38 cm - é menor, em média, do padrão do Kennel Club, que permite alturas de até 41 cm.19 Pocket beagles são publicitados para venda, mas a linhagem para esta variedade está extinta, e, embora o Kennel Club originalmente tenha especificado um padrão para essa variação em 1901, a variedade não é agora reconhecida por nenhuma organização cinológica. Muitas vezes, beagles pequenos são o resultado de uma criação deficiente ou de nanismo.8 A variedade conhecida como Patch Hounds foi desenvolvida por Willet Randall e sua família em 1896 especificamente para a caça ao coelho.48 Raças mestiças[editar] Na década de 1850, Stonehenge indicou que um cruzamento entre um beagle e um terrier escocês era um retriever. Ele criou um cruzamento para ser um bom trabalhador, silencioso e obediente, mas tinha o inconveniente de que era pequeno e mal podia carregar uma lebre.49 Mais recentemente, a tendência tem sido voltada para a criação proposital de novas raças e uma das mais populares foi o cruzamento entre um beagle e um pug, conhecido como puggle. Menos empolgado do que um beagle e com uma menor necessidade de exercício, estes cães são mais adequados para ambientes urbanos.50 Outro cruzamento de um beagle é o "Jack-a-Bee", uma combinação entre jack russell terrier com o beagle.51 O "labbe", ou "beagador", é um cruzamento entre o beagle e o labrador retriever. O cruzamento surgiu naturalmente a partir de cruzamentos em abrigos para cachorros. O labbe é um cão energético, que normalmente apresenta cor sólida, como o labrador (chocolate, preto, etc) com branco no peito dos pés e, ocasionalmente, no queixo. O cão cresce até cerca do mesmo tamanho de um beagle grande e chega a até entre 30 e 40 quilos. A vantagem é ter a aparência e habilidade de um labrador retriever em um cão mais compacto e que é resistente a alguns problemas genéticos do labrador, e não são tão propensos a cair. No entanto, muitas vezes herdam dos beagles uma boa dose de teimosia.52 Existe também o "Beago" que é um cruzamento entre o Beagle e o Golden Retriever.Ambos os cães são muito carinhosos e fáceis de treinar. Usos aos humanos[editar] Caça[editar] Canil de beagles (c.1885). Os beagles foram desenvolvidos principalmente para a caça de lebres, uma atividade conhecida como beagling. Eles eram vistos como os companheiros de caça ideal para idosos que poderiam seguir a cavalo sem exercer-se, para jovens caçadores que poderiam acompanhá-los em pôneis e para os caçadores mais pobres que não podiam se dar ao luxo de manter um estábulo de bons cavalos de caça.53 Antes do advento da moda da caça à raposa no século XIX, a caça era um evento que levava um dia inteiro, em que a diversão era obtida a partir da perseguição, ao invés da morte. Neste cenário, o pequeno beagle pequena bem adaptado à lebre. Ao contrário dos harriers eles não iriam acabar rapidamente com a caça, mas suas excelentes habilidades olfativas e força quase garantiam que finalmente pegassem a lebre no final da caçada. As matilhas de beagles corriam em conjunto ("tão perto que eles poderiam ser cobertos com um lençol"10 ), o que era útil em uma longa caçada, pois impedia cães vadios de obscurecer o rastro. No mato denso, os beagles eram também mais preferidos que os spaniels para caçar faisões.54 Com a moda de caça mais rápida, o beagle caiu em desuso para perseguir lebres, mas ainda era utilizado para a caça ao coelho.6 O beagle tem sido utilizada para caça ao coelho desde o início do desenvolvimento da raça. Nos Estados Unidos, a raça foi empregada, desde as primeiras importações, principalmente na caça aos coelhos. A caça a lebre com beagles tornou-se popular novamente no Reino Unido em meados do século XIX e continuou até que ela tornou-se ilegal na Escócia pela lei de "Proteção dos Mamíferos Selvagens" de 2002, e na Inglaterra e País de Gales pela Lei de Caça 2004. Segundo esta legislação, beagles ainda podem caçar coelhos com a permissão do proprietário. A caça de arraste é popular onde a caça já não é permitida ou para aqueles proprietários que não desejam participar de atividades esportivas de sangue, mas continuam a querer exercitar as habilidades inatas do seu cão. A matilha tradicional é composta por até 70 beagles comandados por um caçador que dirige o grupo e que é assistido por um número variável de ajudantes cuja função é retornar cães que se desviaram do grupo. O Mestre da Caça está no comando do dia-a-dia geral do grupo e pode ou não assumir o papel de caçador no dia da caça. Beagles podem também ser utilizadas individualmente ou em pares.55 Como caçar com beagles foi visto como ideal para jovens, muitas das escolas públicas britânicas tradicionalmente mantinham canis de beagles. Protestos foram interpostos contra o uso de beagles para a caça pelo Eton College desde 1902, mas o canil ainda está em vigor hoje,56 e uma matilha usada pelo Imperial College foi roubada pela Animal Liberation Front em 2001.57 Canis de beagles ainda são mantidos por escolas e universidades como Eton, Marlborough, Wye, Radley, Royal Agricultural College e Christ Church.58 Beagles têm sido utilizados para a caça de uma ampla variedade de espécies, incluindo a lebre-americana, coelhos-de-cauda-de-algodão, aves de caça, corças, veados-vermelhos, linces-pardos, coiotes, javalis e raposas, e foi registrado como sendo usado para caçar arminhos.55 59 Na maioria destes casos, o beagle é empregado como um cão de caça, preparando terreno para as armas do caçador.55 Quarentena[editar] Beagles têm um excelente olfato. Este cão é empregado pela Alfândega e Agência de Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos. Beagles são usados ​​como cães de detecção da Brigada Beagle do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Estes cães são utilizados para detectar alimentos na bagagem nos Estados Unidos. Após a experimentação de várias raças, os beagles foram escolhidos porque são relativamente pequenos e não intimidam as pessoas que se sentem desconfortáveis ​​em torno dos cães, são fáceis de cuidar, inteligentes e trabalham bem por recompensas.60 Eles também são utilizados para este fim em uma série de outras países, inclusive pela Nova Zelândia, Austrália, e Canadá, Japão e República Popular da China.61 Raças maiores são geralmente utilizadas para a detecção de explosivos, muitas vezes envolvem subir na bagagem e em grandes correias transportadoras, trabalho que o beagle, por ser menor, não é adequado.62 Testes[editar] Os beagles são a raça do cão mais utilizada em testes em animais, devido ao seu tamanho e natureza passiva. Dos 8 018 cães usados ​​em testes no Reino Unido em 2004, 7 799 eram beagles (97,3%).63 No Reino Unido, o The Animals (Scientific Procedures) Act 1986 deu um estatuto especial para os primatas, equídeos, cães e gatos, e em 2005 o Comitê de Procedimentos em Animais (instituído pela lei de 1986) decidiu que os testes em ratos eram preferíveis, apesar de um maior número de animais individuais estarem envolvidos.64 Em 2005, beagles foram envolvidos em menos de 0,3% do total dos experimentos em animais no Reino Unido, mas dos 7 670 experimentos realizados em cachorros, 7 406 envolveram beagles (96,6%).65 A maioria dos cães são criados especificamente para os testes, por empresas como a Harlan. No Reino Unido, empresas de criação de animais para pesquisas devem ser licenciadas sob o Animals (Scientific Procedures) Act.64 Testes de produtos cosméticos em animais são proibidos em Estados membros da Comunidade Europeia,66 embora a França tenha protestado contra a proibição e tem feito esforços para que seja permitido.67 Testes do tipo são permitidos nos Estados Unidos, mas não são obrigatórios se a segurança puder ser verificada por outros métodos e se as espécies usadas nos testes não forem especificadas pelo Food and Drug Administration (FDA).68 Em testes de toxicidade de aditivos alimentares, contaminantes dos alimentos e alguns medicamentos e produtos químicos, o FDA usa beagles e porcos miniatura, como substitutos para o teste humano direto.69 Grupos antivivissecção têm relatado sobre o abuso de animais dentro das instalações de testes. Em 1997, uma filmagem feita secretamente por um jornalista freelance dentro do Huntingdon Life Sciences, no Reino Unido, mostrou uma equipe batendo e gritando com beagles.70 Consort Kennels, um criador britânico de beagles para testes, fechou em 1997, após pressão de grupos de direitos dos animais.71 Pesquisa médica[editar] Nos Estados Unidos, onde as raças de cães utilizados não são especificadas (embora características de beagles sejam fortemente percebidas em trabalhos de pesquisa publicados) o número de testes realizados a cada ano em cães caiu em dois terços, de 195 157 para 64 932, no período 1972-2004.72 No Japão, as leis sobre a experiências em animais não necessitam de informação sobre os tipos ou número de animais utilizados73 e na França, pela proporção de inspetores em relação às instalações de testes, o ambiente regulatório é de confiança.73 Beagles são usados ​​em uma variedade de procedimentos de pesquisa: pesquisa biológica fundamental, aplicada à medicina humana, medicina veterinária aplicada e proteção do homem, animais ou o ambiente.65 73 Outros usos[editar] Apesar de criados para a caça, beagles são versáteis e são hoje utilizados para vários outros papéis, desde terapia, detecção e como animais de estimação de famílias.30 Beagles são usados na Austrália ​​como cães farejadores para a detecção de cupins74 e têm sido apontados como possíveis candidatos para detecção de drogas e explosivos.75 76 Devido à sua natureza delicada e forma imponente, eles também são frequentemente usados zooterapias, visitando os doentes e idosos em hospitais.77 Em junho de 2006, um beagle de assistência treinado foi creditada por salvar a vida de seu proprietário após o uso de telefone celular do seu dono para discar um número de emergência.78 Logo após o terremoto no Haiti em 2010, um cão beagle de busca e salvamento com uma equipe de resgate colombiana encontrou a localização do proprietário do Hotel Montana, que foi posteriormente resgatado após passar 100 horas soterrado nos escombros.79 Na cultura popular[editar] Beagles já foram apresentados através de uma ampla variedade de mídias. As referências ao cão começam a surgir antes do século XIX em obras de escritores como William Shakespeare, John Webster, John Dryden, Thomas Tickell, Henry Fielding, William Cowper e na tradução de Alexander Pope da Ilíada de Homero.[d] Beagles aparecem em tiras de quadrinhos e desenhos animados da década de 1950 com o personagem Snoopy (considerado o "beagle mais famoso do mundo"1 ), dos quadrinhos Peanuts, Odie, da história em quadrinhos Garfield, os Irmãos Metralha da Walt Disney e Espirro, o companheiro constante de João Grandão, da história de Hanna-Barbera. A raça também já foi representada em diversos filmes, tendo um papel central em Cats & Dogs, Cats & Dogs: The Revenge of Kitty Galore, nos papéis principais da adaptação do livro Shiloh, de Phyllis Reynolds Naylor e na animação Underdog, da Walt Disney. Eles têm desempenhado papéis coadjuvantes em filmes como The Monster Squad e The Royal Tenenbaums; e em séries de televisão, como Star Trek: Enterprise, EastEnders e The Wonder Years, entre outros. Bagel, um dos dois beagles de Barry Manilow, apareceu em diversas de suas capas. O ex-presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, tinha vários Beagles e causou uma polêmica quando ele pegou um deles aos seus ouvidos durante uma saudação oficial no gramado da Casa Branca.80 O navio em que Charles Darwin fez a viagem que forneceu o material para o seu livro A Viagem do Beagle e grande parte da inspiração para a obra A Origem das Espécies chamava-se HMS Beagle que, por sua vez, emprestou seu nome à malfadada sonda marciana britânica Beagle 2.